terça-feira, 5 de março de 2013

Do apartheid islâmico e do fascismo sonso





Leia-se, com atenção, o que aqui se diz:


A terceira Maratona Internacional de Gaza foi cancelada depois do movimento islâmico Hamas proibir a participação das mulheres na prova, anunciou hoje a Agência da ONU para os refugiados palestinos (UNRWA), que organiza a corrida.

«A UNRWA lamenta anunciar o cancelamento da terceira maratona da agência, que se iria realizar no dia 10 de abril. Esta decisão dececionante surge no seguimento de conversas com as autoridades de Gaza, que proíbem o envolvimento de qualquer mulher», pode ler-se no comunicado emitido pelo organismo.

De acordo com a agência humanitária, estavam inscritas 807 pessoas, divididas entre cidadãos locais e estrangeiros, sendo que cerca de metade dos participantes seriam do sexo feminino.

«O Hamas não permite a participação das mulheres nesta prova tão importante. Eles [Hamas] estabeleceram essa condição há algum tempo e, apesar das negociações, não conseguimos», disse o porta-voz da UNRWA em Gaza, Adnan Abu Hasna.

Em edições anteriores, cidadãos estrangeiros participaram na corrida ao lado de centenas de mulheres palestinas com indumentárias tradicionais – vestidos compridos e lenços na cabeça.

«Lamentamos a decisão de cancelar a maratona, mas não queremos que os homens e mulheres estejam juntos», declarou o secretário-geral do governo do Hamas, Abdessalam Siyam.

Repare-se como o "lídimo representante da resistência e da coragem do heróico povo mártir palestiniano" é, subitamente, na boca sonsa da canalha da social-comunicação, despojado das suas acções e funções políticas, para passar a ser somente "um movimento islâmico", uma coizeca do caixote do lixo da História do pugressismo muitàfrente.

Repare-se como a canalha do Hamas é subtraída pela canalha da social-comunicação à visão do que realmente é: o agente de uma mentalidade opressora, assente numa religião que, desde o seu aparecimento, no século VII, se traduz num projecto, politicamente fascista, de expansão fulminante e violenta, que pratica a discriminação e o apartheid entre seres humanos e que, por isso, é incapaz de conviver com a sociedade israelita de homens livres.

Repare-se como, no mesmo dia, a nauseabunda canalha da social-comunicação procura desviar a atenção desse abjecto apartheid com base no sexo que se encontra na raiz da própria visão muçulmana e do Estado que ela origina e  sustenta, dando voz a uma qualquer representante de não sei quê, hipócrita (ou apenas estupidamente) indignada com o apartheid que a medida de segurança determinada pelas autoridades israelitas, pela qual os "palestinianos" passam a ter autocarros à parte, constituiria.

Repare-se, em suma, como, através de tal expediente, a canalha da social-comunicação procede na linha da melhor tradição hitleriana,  instituindo a mentira como virtude pugressista-sucialista de tasca de fina intelectualidade do Bairro Alto e afins.

Repare-se. Mas repare-se bem.

2 comentários:

Luís Dolhnikoff disse...

Reparo bem na foto escandalosa e dolorosa que encima seu texto, na qual a mulher tem algo de rigidez cadavérica, e em todo caso parece mais um boneco do que um ser humano, pela absurda impropriedade entre traje e circunstância e pela completa falta de movimentos e de independência, além do completo contraste com a propriedade entre traje e ambiente no caso dos homens, bem como com sua liberdade de movimentos. O islã é a síntese do apartheid com o fascismo banalizada na vida cotidiana.

L. D.

Anónimo disse...

Meu querido amigo José Gonçalo, eu reparei bem - mas duvido que os esquerdóides pugressistas se dêem a esse trabalho. Ou melhor, eles já sabem isso. O problema reside noutra coisa: estão-se, na verdade, cagando para as mulheres, assim como se estão cagando para as crianças e os velhos e que, servindo-lhes apenas de temas de propaganda tal como os homens "explorados", lhes servem de suprema cagadeira. Basta ir à História, que para eles é apenas Estória, para se perceber que o que subjaz ao esquerdismo, seja ele comunista ou bloquista ou qualquer outro - assim como ao direitismo de Estado, vidé as declarações de simpatia por Chavez hoje proferidas por - um tal José Cesário secretário de Estado do actual governo de Portugal, ou do Freixial - é um pofundo desprezo pelas pesoas reais, o que eles camuflam sob um discurso e um palavrório "humanista". Fascistas os do Hamas? Sim. E fascistas vermelhos os tais esquerdistas, e os direitistas de Estado, uns e outros tão hipócritas como os mulás e demais pandilha "religiosa".
Les beaux sprits se rencontrent, amigo Gonçalo. E o resto...é conversa!

Jorge, o Amoroso Compulsivo