domingo, 23 de junho de 2013

E do Brasil?

Lamento, mas vejo mais sombras que razões para respirar. Não acredito que os marxistas não façam o tiverem que fazer para manter as rédeas do poder.

É verdade que muito nas manifestações vai por dar à justiça o que é da justiça, mas também sei que isso não aplacará os mensalões. Eles não se coibirão de legislar o que tenha que ser legislado para manter o fulcral, mesmo que sacrifiquem um ou outros dos seus. No marxismo, a causa tudo justifica.

Também não me parece que nas manifestações esteja, mesmo que superficialmente presente, qualquer reivindicação no sentido da libertação da país face à presença tentacular do estado (parece-me até o contrário). Mesmo que o governo venha a mudar de mãos (nem me atrevo a perguntar quando ou para quem), os militantes entretanto entrincheirados no sistema continuarão a "revolução" de uma forma ou outra. Em Portugal, numa posição que nesta matéria me parece ser tremendamente menos grave, os militantes de esquerda obrigam qualquer governo que não veja os seus propósitos com bons olhos a tropeçar sistematicamente neles.

Como diz Reinaldo Azevedo:
E, acreditem, o Brasil avançou nesse período. Nos últimos anos, o registro mudou e a marginalidade social e a exclusão passaram a ser vistas como uma nova cultura, com valores afirmativos, de resistência. No que isso vai dar? Está aí mais uma coisa que não sei. Mas sei outras tantas. Sei, por exemplo, que isso não gera renda, não distribui renda, não resulta em ganhos coletivos, não resulta em ganhos individuais, não resulta em nada. 
 O que se passa no Brasil tem muita pinta de "primavera árabe". Oxalá me engane.

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